E esse telefone que não toca?
E essa noite que se esvai?
Diante do pensamento permanente em você.
Minha vida
Resumida a esse aparelho frio,
No canto da sala vazia
Dessa vida vazia
Desse tempo vazio.
Meu olhar
Não busca tua imagem
Nem meus ouvidos
O sussurrar de tua voz.
Quero apenas ouvir
O toque desse telefone.
Tua voz...
Tua imagem...
Não serão apenas lembranças
Se tornarão em mim
Desejo... só desejo!
Engano!
Ainda assim
O tocar do telefone
Faz com que a tua presença
Não se perca de mim.
Pois sempre deixa-me
A ilusão de você no telefone.
Prefiro a fantasia
A essa vida vazia
À esse tempo vazio
A essa falta
Que causa-me
Não pensar em você.
Em você no telefone.
joasvicente
quarta-feira, 18 de março de 2009
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Um comentário:
O poeta é um fingidor...
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