quinta-feira, 30 de outubro de 2008

DESCONHEÇO-ME!

Espera-me aí, na janela
Onde o luar possa te abraçar
Com todos os meus abraços!

Eu sou esses raios límpidos
Essa brisa suave...
Essa noite que não se encerra.

Eu sou essa vontade
De te sentir como em pequenos goles
Em sutis toques...
Em alucinados devaneios.

Quem sou eu
Quando você me espera na varanda?
O que é a verdade pra mim
Que sempre me desconheço
Quando o teu cheiro surge nos ares?

Quando a tua imagem surge nesse sobrado
Nessa noite... nesse luar?
Nesse mundo todo
Que só sinto quando vejo você?

Talvez
Seja apenas essa palavra
Sem nome... sem pronúncia.
Amaldiçoado pela saudade
Pela falta... pela perda
Pelo teu amor!

Melhor não me encontrar
Assim, posso viajar
Nas asas dessa dúvida permanente
Que açoita-me todas as noites
Quando não te vejo na janela
Na varanda... no sobrado
Em mim!

Nem sei se quero você.
Nem sei se quero te ver.
Sei tão pouco.
Apenas sinto.

Melhor desconhecer
A tradução dessa loucura
A sanidade desse sentir
Do que afogar-me
Nas águas claras do entendimento
E não ter você

joasvicente

Um comentário:

Universitários disse...

hum...vc sabe q sou sua fã né?!!..hehe
=)
adoreiii..perfect..já pod ganhar dinheiro c/ isso..hihi
bjus ;*